SnkCult SnkCult

SnkCult

Nike Air Yeezy II & Vans Rowley LX OG Nike Air Yeezy II & Vans Rowley LX OG
10—07—2019 Fotos por: Deko
SnkCult
Entrevista Nº 144

“A gente não quer abandonar a cultura, a história por trás dos tênis. O que transforma um tênis em um objeto de arte é a história por trás dele.” – Vinicius Fonseca.

É com essa mentalidade que o SnkCult cria seu conteúdo. Essa semana, apresentamos uma entrevista com três dos redatores por trás desse site que é um dos maiores a levantar a bandeira sneakerhead no Brasil. Quem vive nesse meio não poderia escolher tênis comuns. O Vini, Bob e o Conchão trouxerem três pares muito especiais para a conversa.

Vini: Eu sou o Vinicius Fonseca, fundador do SnkCult. Eu comecei o blog em 2014 e com o tempo, eu comecei a dar um pouco mais de atenção pra ele. Só que eu não tinha o tempo hábil para manter ele atualizado, tinha dias e até semanas que ficava sem nada. Então aos poucos, eu fui sentindo a necessidade de ter mais alguém no site pra eventualmente levar isso pra frente. Foi quando, em 2015 ou 2016 acho, eu chamei o Bob para escrever.

Bob: Bob. To na SnkCult desde o início de 2016 e conheci o Vinicius num encontro de tênis. A minha entrada pro blog foi porque eu sempre chegava atrasado nos drops dos tênis e eu achava que a informação não tava sendo difundida como deveria ser, ela ficava dentro de um nicho específico, até mesmo de uma panela. O Vinicius também tinha essa percepção que acontecia no mercado.

Vini: Na época a cena sneakerhead no Brasil ainda era bem pequena, comparada com o que é hoje. E eu o Bob como sneakerheads, queríamos ter pelo menos a chance de comprar aquele tênis que a gente queria. Só que a informação demorava para chegar – não dava tempo de ir até a loja comprar porque o pessoal já tava lá antes. E a ideia do blog na verdade era isso: passar informação ao mesmo tempo para todo mundo, para todo mundo tentar conseguir seu par de forma justa. Então essa foi a ideia principal do SnkCult, para ter acesso igual à informação para todo mundo. E aí como o Bob tinha a mesma percepção, a gente acabou se unindo para trazer isso pro pessoal.

Bob: E foi aí que o site tornou-se um veículo de conteúdo diário. A demanda de trabalho começou a crescer. A gente tentou trabalhar com outras pessoas, com a Ingrid da Pineapple, tentamos com mais uma garota, o Tiago também trabalhou conosco um bom tempo, que já deu entrevista para vocês.

Conchão: Já comigo, a gente se conheceu em uma fila de tênis na Guadalupe. Eu sempre fui leitor do blog e acompanhei o trabalho do Vini e do Bob, sempre gostei muito. Eu já conhecia o Bob e, o Vini, não conhecia pessoalmente. E fomos nesse drop mas ninguém conseguiu o tênis. Depois, fomos em um bar do lado da Guadalupe. E no meio, conversa vai, conversa vem, um amigo nosso em comum, o Fabi, falou pro Bob que eu gostava de escrever, eu sou formado em comunicação, eu sempre gostei muito. E aí o Bob falou “Puta, a gente tá precisando de alguém”. E foi ali mesmo que eu passei no “teste”, foi rápido.

Vini: A gente tava com a demanda de ter mais uma pessoa, a equipe tava muito defasada. A gente tava com um redator a menos, porque o Tiago só mexia nas redes sociais, e só tinha eu e o Bob na redação. Só que é muita matéria, na gringa sai 15 a 20 matérias por dia, pra acompanhar isso é surreal. Fora o que a gente tem de Brasil pra fazer. E aí esse amigo nosso apresentou o Conchão que gostava já de fazer isso, tinha interesse, como ele falou, já conhecia o site. E aí, as outras pessoas, a gente sempre fazia tipo uma mini entrevista (risos), a pessoa mandava um texto. O Conchão, a gente tava tão desesperado que foi tipo: “não, beleza. Segunda você começa a mandar os posts.”

Conchão: A gente tinha tomados algumas também. (risos)

Como é o dia a dia de vocês? Porque como você falou, são muitas matérias.

ViniNo dia a dia a gente tenta se dividir ao máximo pra cada um fazer a sua parte. Então assim, cada um tem uma meta diária e a gente tem que bater a quantidade de posts que a gente tem no dia. A gente tem os posts de “batelada”, que são os da gringa – esse são mais para ter o conteúdo, para o cara saber que aquilo existe e que tá sendo lançado em alguma parte do mundo. E a parte do Brasil, a gente acaba recebendo direto das marcas, tudo que é Brasil é prioridade para ser postado antes que as matérias da gringa. A gente acaba pegando direto com as lojas e marcas o que tá chegando, quando chega, todas as informações para passar para o público o mais rápido possível. E sempre dividindo entre nós quatro – temos mais um redator agora, o Vitor, que começou agora pouco.

ConchãoO Vitor é um parceiro nosso, mas ele não é colecionador nem nada. A gente fazer uma experiência e trazer uma pessoa fora do meio sneakerhead, que não se emocione tanto com os lançamentos. (risos)

BobEle tem uma visão diferente sobre as coisas.

“Acho que o nosso maior desafio é tentar trazer um conteúdo mais elaborado para as pessoas, porque hoje em dia a informação é jogada e as pessoas querem tudo muito mastigado. E é o site a gente gosta, nosso carinho maior é ele do que por qualquer outra rede social.”

Compartilhar

ConchãoEu acho que é importante ter uma pessoa com uma visão diferente. Às vezes a gente tem vícios de linguagem, que a gente já está acostumado mas às vezes, o público não tá. Então a forma de escrever muda também. Acho que o nosso maior desafio é tentar trazer um conteúdo mais elaborado para as pessoas, porque hoje em dia a informação é jogada e as pessoas querem tudo muito mastigado. E é o site a gente gosta, nosso carinho maior é ele do que por qualquer outra rede social.

ViniPassar informação por passar, tem o instagram que é tudo muito rápido, sabe? A gente poderia escrever um resumão no story em três linhas e o cara ia saber a informação do mesmo jeito. Só que a gente tem esse apego pelo site de passar um conteúdo mais profundo porque por exemplo, eu comecei a gostar bastante de tênis por conta das histórias dos tênis. Eu não quero deixar de contar essa história. E com tantos canais nascendo, às vezes o conteúdo fica muito raso e pouca gente se interessa por um conteúdo mais profundo.

O SnkCult é sua dose diária de cultura sneakerhead. A gente não quer abandonar a cultura, a história por trás dos tênis. O que transforma um tênis em um objeto de arte, é a história por trás dele.

BobO nosso desafio maior é levar as pessoas para o nosso site. O que a gente quer é que a pessoa leia, se interesse e vá pro site para ler o conteúdo mais elaborado e mais rico de informação.

Desde a nossa entrevista com o Tiago em 2017 para esse ano, vocês cresceram muito. Como foi pra vocês esse processo de crescimento nesses dois anos?

ViniAcho que de lá pra cá, a própria cultura sneakerhead no Brasil cresceu muito também. Seja por revenda, por gostar dos tênis ou a mistura dos dois. Acho que a parada decolou muito. Já sobre nosso site, nas pesquisas no Google, sempre somos um dos primeiros.

BobNosso conteúdo orgânico é forte.

ViniÉ muito forte. Além disso estamos sempre nos eventos, no Sold Out, ou em fila de tênis, a gente tá sempre presente. O pessoal sabe por cima quem é quem, então acho que isso faz diferença. O Conchão conhece bastante do pessoal mais novo, já eu e o Bob, conhecemos o pessoal mais antigo. Ele tá sempre ali conversando, passando informação pro pessoal direto nas ruas, não só no digital. Então acho que essa aproximação também fez a gente crescer bem.

E quais são os planos do SnkCult pra daqui dois anos?

ViniQue a parada esteja mais bombada e queremos fazer mais evento (risos). Eu espero que a gente consiga focar 100% do tempo de todo mundo só no site, porque hoje só eu e o Vitor estamos só no site. Então por isso até que o Vitor consegue fazer uma massa grande de postagens. Ele ajuda bastante. E eu acabo fazendo um pouco de tudo. Então até que meio abandono um pouco o site, porque eu tenho que mexer nas outras partes. Mas eu já consegui fazer isso, se o Bob conseguir vai ser muito bom. A gente quer também realizar cada vez mais trabalhos com lojas, marcas específicas, e projetos. É fazer o sonho do hobby virar seu trabalho diário.

BobAté porque o hobby já se tornou profissional. E a gente já tá com uma parceria bem forte com a ArtWalk.

ViniSim, além de vídeos, a gente faz diversos trabalhos internos pra eles de curadoria da cultura sneaker. Então às vezes o pessoal não conhece tanto de tênis lá dentro, a gente passa as histórias. Fazemos também toda a parte de conteúdo do digital deles.

BobE eles são a maior rede de lojas do Brasil, né? É muito foda. Essa parceria deu um up e um gás bem legal para a gente.

ViniFoi bem importante pra gente conseguir essa parada. Porque como o Bob falou, é um cliente gigante, os caras são muito bons, eles gostam bastante da gente e a gente gosta muito deles, tá dando muito certo o que a gente tá fazendo.

Agora falando sobre os tênis: em qual momento vocês começaram a curtir tênis? Tipo de onde surgiu essa paixão?

ViniPra mim, começou em 2012. Um amigo meu, o Eric, sempre colecionou, ele sempre colecionou a vida inteira dele. A gente se via de vez em quando e ele sempre tava com uns tênis muito coloridos e diferentes. E eu achava animal isso, eu também queria um tênis que chamasse atenção (risos). E não tinha esses tênis nas lojas, chegava muito pouco na Kings ou na Maze, quando chegava né. E aí esse meu amigo me apresentou algumas lojas, alguns tênis e até alguns veículos americanos sobre o assunto. Foi nesse momento que eu comecei realmente a pesquisar sobre a história dos tênis e descobri que na verdade, existia uma história pra cada par. E aí eu comecei a gostar de verdade, de ficar pesquisando igual a um louco sobre Jordan, na época tinha Air Yeezy, enfim, vários modelos.

BobJá a minha relação com tênis é bem antiga, desde de muito moleque mesmo. Desde que eu tenho consciência, eu lembro dos nomes dos meus tênis e quanto eu calçava naquele momento da minha vida. Quando eu calçava 33, eu tinha o Cooper; quando eu calçava 34, eu tinha um tênis que chamava Regazone. E até eu vir a calçar 41/42 eu lembro dessa escala. A primeira vez que eu mesmo quis ter os meus tênis foi em época de escola.

ConchãoEu gostei muito de chuteira, como o Bob também. Na escola a gente jogava no intervalo e puta, eu sempre queria ter uma chuteira diferente. Eu lembro das Nike Total 90, eu tive umas 4 ou 5. Mas de tênis casual eu não ligava muito, até porque eu usava chuteira pra tudo. Mas aí, em 2014, eu comprei um Air Jordan One low na ArtWalk. E foi o primeiro tênis casual que eu gostei e investi. Em 2015 eu consegui pegar um Air Jordan 4, nesses grupos de venda do Facebook, e aí começou, sabe? Não parei mais.

“Chegou 36 pares pro Brasil e rolou uma fila de 7 dias pra comprar o tênis. E esse meu amigo, que já era um sneakerhead, ficou esses 7 dias na fila. Eu achava bizarro, pensava “mano, que imbecil vai ficar 7 dias numa fila pra comprar um tênis?”. Sendo que hoje eu ficaria fácil se lançasse.”

Compartilhar

E por que de todos os tênis das suas coleções, vocês escolheram esses Nike Air Yeezy II Solar Red, o Pure Platinum e o Vans Rowley LX OG?

ViniEu escolhi o Air Yeezy II Solar Red porque como falei, eu comecei a gostar de tênis em 2012, que foi o mesmo ano que tava lançando o Air Yeezy II. Eu já tava tentando entender mais sobre tênis e sobre o que meu amigo já conhecia. E quando eu pesquisava nos blogs gringos, a primeira notícia que aparecia era desse tênis que era real hype da época. Então eu via muito sobre ele e achava animal pelo seu design, cores e enfim. Chegou 36 pares pro Brasil e rolou uma fila de 7 dias pra comprar o tênis. E esse meu amigo, que já era um sneakerhead, ficou esses 7 dias na fila. Eu achava bizarro, pensava “mano, que imbecil vai ficar 7 dias numa fila pra comprar um tênis?”. Sendo que hoje eu ficaria fácil se lançasse. O tempo passou, ele comprou o tênis e fiquei com vontade comprar um – já existia revenda na época, e o tênis tava com um preço alto, mas não tanto quanto ele vale hoje. Naquela época, R$500 era caro num tênis, quanto mais pagar sei lá, R$2.000 ou R$3.000.

Então esse é um tênis que eu achei que nunca ia ter. Mas aí uns 4 anos atrás, um cara que ficou na fila, na mesma que meu amigo tava, colocou o tênis a venda. E esse cara era DJ, então ele usou o tênis na balada pra caralho, gastou o tênis de verdade. Ao mesmo tempo, eu sabia que nunca ia pagar um tênis desse novo, é muito caro, mais de R$10.000. Então meu amigo falou que esse DJ tava vendendo, que era uma puta oportunidade e que eu não podia perder. Mas óbvio, eu não tinha o dinheiro necessário. Então eu peguei 3 pares da minha coleção que eu tinha certeza que eu ia vender rápido e anunciei em um preço mais do que justo pra vender na pressa. Eu vendi esses 3 pares, cada um por R$500, dando R$1.500, e aí eu parcelei o resto com juros.

O tênis já tá descolando, mas também, é um tênis de 7 anos, eventualmente isso ia acontecer. Mas independente dele tá usado ou não, quando eu peguei na mão eu fiquei extasiado, nem acreditei que eu tinha comprado esse tênis. Então por isso que ele é um dos mais importantes da minha coleção, quando eu comecei era ele que eu via nas mídias e depois de um tempo, eu consegui ele! Sendo que na minha cabeça eu nunca ia conseguir ele. Foi tipo surreal.

BobJá a minha relação com tênis é diferente, um tênis desejadíssimo, moderno e caro não me atrai. Pra mim o tênis é só um tênis. Minha visão é um pouco mais simplista, sabe? Embora tenha toda uma história, todo um conteúdo por trás, toda uma jogada de marketing, aquilo pra mim é um calçado, que faz parte do vestuário e eu boto pra rodar mesmo. Eu escolhi esse tênis na época da minha adolescência: eu tava começando a criar uma identidade, grupo de amigos, personalidade, minha formação, gosto por música e por esportes. Até que eu conheci um lugar junto com os meus amigos chamado Hangar 110. Era um lugar que rolava Punk Rock na época. E eu via que as pessoas usavam um tênis com uma faixa lateral, eu nem sabia o que que era. E assim, quando você quer fazer parte de um grupo é comum você se vestir da mesma forma, usar gírias, gostar das mesmas coisas, e eu queria o tênis que tinha faixa lateral. Só que eu não queria exatamente o tênis que todo mundo tinha. Eu queria um tênis com a faixa lateral mas em uma cor diferente, que tinha alguns detalhes diferentes. Foi assim que eu fui descobrir o que era Vans. Esse foi meu primeiro Vans, que é um modelo assinado pelo skatista Geoff Rowley. Eu diria que o meu primeiro Vans vai bem de encontro com o slogan da marca que é: “Off the Wall”. Eu queria ter um, mas não exatamente aquele que todo mundo tinha. Eu queria o tênis que fazia parte daquele universo mas que era levemente diferente. Me agradava não ser como todo mundo. E esse aqui é um relançamento atual dele que aconteceu no ano de 2018. Ele foi relançado pela linha premium da marca, que é a Vans Vault. Agora ele vai se tornar um modelo de linha como ele era em 2000/2001. E por isso que eu o escolhi.

“Minha visão é um pouco mais simplista, sabe? Embora tenha toda uma história, todo um conteúdo por trás, toda uma jogada de marketing, aquilo pra mim é um calçado, que faz parte do vestuário e eu boto pra rodar mesmo.”

Compartilhar

“Quando eu comecei a colecionar em 2015, eu pesquisava quais eram os tênis mais caros, os mais icônicos e sempre aparecia o Air Yeezy II Red October, o Solar e o Pure Platinum. E eles são um daqueles tênis inimagináveis, top 10 tênis que você nunca vai conseguir na sua vida, pelo valor e pela limitação.”

Compartilhar

ConchãoBom o tênis que eu escolhi é o Nike Air Yeezy II também, mas na versão Pure Platinum. Essa colorway também foi lançada em 2012, também veio pro Brasil no mesmo esquema que o Solar, mas veio um pouquinho antes. Na época eu não era ligado ainda em tênis. Quando eu comecei a colecionar em 2015, eu pesquisava quais eram os tênis mais caros, os mais icônicos e sempre aparecia o Air Yeezy II Red October, o Solar e o Pure Platinum. E eles são um daqueles tênis inimagináveis, top 10 tênis que você nunca vai conseguir na sua vida, pelo valor e pela limitação – vieram 36 pares pro Brasil, muito par deve ter ido pra fora, os que ficaram ou estavam ferrados ou a pessoa não vende. A gente conhece pessoas que tem o tênis DS, não vendem e nunca vão vender; ou vai vender um dia por valores muito astronômicos. E esse amigo que o Vini citou no começo, o Eric, que também é muito meu amigo, tinha os dois – o Solar e o Pure Platinum. Ele pegou os dois na loja. Ele pegou o tênis pra usar, então ele usava pra caramba, sem dó. E aí ano passado, ele decidiu vender os dois. Porque como todo tênis da nike, deu a hidrólise, a sola já tava descolando toda. E lembro até hoje que no Maze Fest, a gente foi na bancada do Eric e eu vi os dois juntos – eu fiquei doido porque é difícil ver pra vender, ainda mais de um amigo seu. Mas era um valor que eu não tinha como pagar. Não tinha como. E vendeu rapidinho, mesmo com hidrólise, e eu conhecia o moleque que comprou. O menino foi fazer o processo de troca de sola – ele arranjou um Nike Air Tech Challenge e mandou para o TND Sneakers fazer o trabalho de substituição de sola. E nisso o tênis ficou ainda mais caro, ele teve que comprar o Tech Challenge e pagar o serviço de substituição. Só que aí, um dia eu tava conversando com ele e joguei “puta, você tá pensando em vender o seu Air Yeezy II?”. E ele “tá no TND trocando a sola. Você não quer fazer um game?”. Aí eu fiquei doido e eu não ia desistir até ele aceitar. Esse tênis vai ser meu. Era uma oportunidade única, não teria outra. Eu nem conheço alguém que tenha esse tênis no mesmo tamanho pra tentar alguma coisa. Enfim, aí eu tinha o Nike Air Presto Off-White OG que vale pra cacete, o tênis tava muito em alta ainda, não tinha no grupo pra comprar. E o menino gosta de Off-White. Falei “dou ele e mais uma grana”. Ele gostou da ideia, fomos conversando e aí ele aceitou. E ainda peguei ele reformado. Eu fui buscar o tênis pronto lá na TND mesmo com o Tiago. Foi animal, inimaginável. Até hoje eu olho assim no meu pé e não acredito.

E curiosidade, vocês já pararam pra contar quantos pares vocês têm?

ViniEu não tenho a contagem certa, mas é mais de 150.

ConchãoEsse ano eu vou viajar, eu vendi muito. Acho que eu vendi uns 7 ou 8 pares no começo do ano. E pares que eu usava, então eu devo estar com uns 35 agora. Eu acho que a coisa mais difícil na minha viagem foi a escolha dos tênis. Eu decidi levar 10 só. Não tinha como ser menos. Não tem como (risos).

Nike Air Yeezy II Solar Red
Ano: 2015
Dono: Vinicius Fonseca

Nike Air Yeezy II Pure Platinum
Ano: 2018
Dono: Lucas Conchão

Vans Rowley LX OG
Ano: 2018
Dono: Bob

Fotos por: Deko

Journal

All posts